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Turma da Mônica no Twitter alia ironia com o mais puro deboche

Rodrigo Casarin

28/08/2018 08h57

Até pouco tempo atrás existiam basicamente duas Turmas da Mônica. A primeira é a oficial, com histórias quase sempre bonitinhas e edificantes – ainda que com uma confusão aqui e algumas coelhadas acolá – que permanecem na memória de muita gente que cresceu lendo os gibis. A segunda é um fenômeno da internet: a Turma da Mônica apócrifa, na qual as falas dos quadrinhos são alteradas e os personagens passam a xingar uns aos outros e a dizer frases inimagináveis para algum trabalho que leve a assinatura de Mauricio de Sousa.

Agora, numa espécie de junção desses dois mundos, surge uma terceira Turma da Mônica, a do Twitter. Desde terça passada que personagens como Cebolinha, Magali, Cascão e a própria Mônica aparecem na rede em uma página oficial e com uma pegada que não estamos acostumados a ver nos quadrinhos. É como se a dentuça tivesse crescido e se tornado uma internauta com o mais puro deboche e boas doses de ironia, que adora provocar e causar altas confusões por aí – e às vezes tentar algumas lacrações, como seria de se esperar.

Logo no segundo tuíte, o aviso: "Respeita os mais velhos, pivetada A Turma é de 1959!! A GENTE TAVA AQUI QUANDO ERA MATO DE VERDADE, OK????". Na sequência, uma Magali acompanhada da frase "Hmmmm… Que delícia essa opinião aí que eu não pedi". Indo um pouco além, temos ainda um Cebolinha com a cara de tacho que fica após levar uma coelhada na cabeça acompanhado dos seguintes dizeres: "Sou blasileilo/ Não desisto nunca/ Falho semple". Impensável encontrarmos algo do tipo naqueles almanaques dos personagens que eu adorava ler.

Deixo aqui alguns dos melhores momentos do que já rolou por lá:

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Sobre o autor

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

Sobre o blog

O blog Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.