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Papa Francisco clama por misericórdia em primeiro livro como sumo pontífice

Rodrigo Casarin

12/01/2016 12h21

O nome de Deus e misercordia

Aconteceu há pouco, no Instituto Augustiniani, no Vaticano, o lançamento do primeiro livro de Jorge Bergoglio desde que se tornou o Papa Francisco, em 2013 – ele, inclusive, esteve presente no evento. Chamada de "O Nome de Deus é Misericórdia", a obra apresenta entrevistas exclusivas que o sumo pontífice concedeu ao jornalista italiano Andrea Tornielli, do jornal La Stampa e editor do site Vatican Insider, que cobre o que acontece na cidade que é sede da Igreja Católica.

No texto, Francisco explica os motivos que o levaram a decretar que, para a Igreja Católica, o período de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016 é considerado o Ano da Misericórdia e defende que a instituição que lidera não está no mundo para condenar ninguém, mas para ajudar a humanidade a tratar de suas grandes mazelas.

"O Nome de Deus é Misericórdia" está sendo lançado concomitantemente em seis idiomas – italiano, inglês, francês, alemão, português e espanhol – por 17 editoras que atuam em 84 países. No Brasil ele chega pela Planeta, em uma edição de 112 páginas e que custa R$29,90.

Pio XI e Mussolini

Outro livro sobre um papa, este a respeito de Pio XI, que esteve à frente da Igreja entre 1922 e 1929, que chegará este ano às livrarias brasileiras é "O Papa e Mussolini", de David Kertzer, vencedor do Prêmio Pulitzer de 2015 na categoria Biografia e que será publicado aqui pela Intrínseca. Nele, o autor investiga os arquivos do Vaticano para tentar compreender como as lideranças católicas se relacionaram e em muitas oportunidades apoiaram a ditadura fascista de Benito Mussolini.

Sobre o autor

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

Sobre o blog

O blog Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.