Completando 100 anos, genocídio armênio inspira romance histórico
Em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano começou um processo que viria a aniquilar, estima-se, 1,5 milhão de armênios. A barbárie se iniciou no dia 24 de abril, com a prisão de 200 intelectuais em Constantinopla. Nos dias e meses seguintes, oficiais otomanos passaram a desapropriar e a deportar os cidadãos de origem armênia – mais de dois milhões viviam na região –, forçados a rumar principalmente para o deserto da Síria, onde sofreriam humilhações e violências de diversos tipos e, quase sempre, encontrariam a morte. O genocídio – tratado pela Turquia, sucessora do Império Otomano, como uma guerra civil onde teriam morrido "apenas" entre 300 e 500 mil armênios – completa 100 anos em 2015.
É nesse triste momento histórico que está ambientado "Deserto de Ossos", de Chris Bohjalian. A relação amorosa entre Elizabeth, uma rica jovem dos Estados Unidos que se voluntaria para distribuir alimentos a refugiados do genocídio, e Armen, engenheiro armênio que perde esposa e filha durante a deportação de seu povo, tem como pano de fundo todo o massacre perpetuado pelos otomanos no deserto sírio.
Bohjalian, o autor, é neto de sobreviventes do genocídio e se apoiou em elementos da história de sua própria família para fazer "Deserto de Ossos". Além dessa obra, já escreveu mais de 15 romances, alguns deles best sellers, traduzidos para mais de 25 idiomas.
Livro: "Deserto de Ossos"
Autor: Chris Bohjalian
Tradução: Rafael Farinaccio
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 344
Preço: R$37,90
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.