“Ofendi a Deus e aos homens”, disse Leonardo da Vinci; veja frases de 7 famosos antes da morte

"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"

Relatada pelos evangelistas Mateus e Marcos, é famosa a indagação que Jesus Cristo faz na cruz pouco antes de sua morte. Essa é uma das citações presentes em "Últimas Palavras", do francês Philippe Nassif, escritor, cientista político e professor que colabora com diversas publicações sobre filosofia, publicado pela Gutenberg. O livro reúne frases ditas – ou que teriam sido ditas, aqui vale a máxima de que um mito vale mais do que um fato – por 78 grandes nomes da história da humanidade pouco antes de deixarem este mundo. São personalidades que vão desde Arquimedes até Kurt Cobain.

O autor lembra da clássica cena do filme "Cidadão Kane", de Orson Welles, na qual o já moribundo magnata Charles Foster Kane diz um misterioso "Rosebud" para falar sobre o interesse que há pelas últimas palavras. "Podemos chamar isso de síndrome de 'Rosebud'. As últimas palavras surgem para nós como estranhas revelações arrancadas in extremis à invasão do nada: verdadeiros fragmentos de poesia bruta. Se essas palavras incitam nossa curiosidade e excitam nossa imaginação, isso se deve provavelmente ao fato de que esperamos descobrir nelas um pedaço da verdade subjacente a um destino ou a uma obra excepcionais", escreve na apresentação do livro.

Fernando Pessoa.

Veja alguma das citações presentes no livro de Nassif, a começar pela mais surpreendente delas, vinda daquele que é tido como um dos maiores gênios da história:

Leonardo da Vinci, artista e inventor italiano: "Ofendi a Deus e aos homens porque meu trabalho não atingiu a qualidade que deveria ter tido".

Nicolau Maquiavel, autor de "O Príncipe": "Melhor no inferno para discutir questões de Estado com todos os grandes espíritos do que no paraíso com aquele monte de pobres coitados".

Fernando Pessoa, escritor português: "Não sei o que o amanhã trará".

Che Guevara.

Sócrates, filósofo grego: "Críton, devemos um galo a Asclépio, não deixe de saldar essa dívida".

Madame Roland, revolucionária francesa: "Liberdade, quantos crimes são cometidos em teu nome!",.

Vincent van Gogh, pintor holandês: "Para quê? A tristeza durará para sempre".

Ernesto Che Guevara, líder da Revolução Cubana: "Atire logo! Não seja covarde. Vai matar apenas um homem".