Reunidas em livro, charges da New Yorker esculhambam com o sistema financeiro
"São pessoas como você, sr. Evers, que vivem constantemente além das suas posses, se afundando sempre mais e mais em dívidas, que merecem a eterna gratidão de nossos bancos", diz um credor ao seu cliente. "Olha só, é o Prescott! Será que ele sabe de alguma coisa que não sabemos?", indaga um homem para seu colega enquanto um terceiro desaba pela janela do prédio, evidenciando o suicídio.
Essas duas sacadas estão em charges de economia publicadas ao longo da história da respeitada revista The New Yorker. Um apanhado com mais de 400 desses cartuns publicados pelo periódico entre os anos de 1925 e 2009 pode ser visto no livro "A Graça do Dinheiro", que sai no Brasil pela Zahar.
O volume é organizado por Robert Mankoff, cartunista e editor de charges da revista desde 1997. Os desenhos contemplam diversos momentos importantes e delicados da economia dos Estados Unidos, como a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque em 1929, a depressão que o país entrou na década de 1930 e a recente crise financeira de 2008. Além disso, os desenhos também esculhambam com certos tipos caros ao mercado financeiro, como chefes autoritários, empresários que só se importam com o dinheiro até quando estão no leito de morte e, claro, o governo, quase sempre transfigurado na forma de impostos. Outro aspecto interessante é amplo recorte de tempo, que permite ao leitor observar como as tendências dos desenhos mudaram – ou não – ao longo das décadas.
Veja alguma das charges (clique nelas para ampliá-las):
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